Impacto ambiental é imediato na saúde

 

        Certamente que a saúde terá sido uma das maiores preocupações mundiais do ser humano. A saúde deriva do ambiente quotidiano, da alimentação, do desporto de um aglomerado de acções e de componentes que nos são externas. Embora é importante salientar que o ambiente poderá ser o factor preponderante para uma boa saúde. Como temos vindo a desenvolver ao longo deste projecto e a demonstrar, o ambiente influencia tudo. Desde o desenvolvimento primitivo do ser humano que este tem conseguido encontrar soluções através da natureza para se adaptar a determinadas áreas para sua sustentabilidade. Desde cedo, o ser humano começou por domesticar animais selvagens como cabras selvagens, enxertar plantas, também denominado por domesticação de plantas, em que faziam um enxerto de uma planta mais forte para aplicar noutra, por exemplo para resistir a adversidades climatéricas. A palavra ciência tem sido uma palavra usada porventura desde o século XIII. Desde esse longo século que o homem começa a tentar conjugar a ciência em tudo o que produz, e edifica. Tenta aliar ás construções, á agricultura e recentemente à saúde.

        A saúde neste momento dos seres humanos é muito vulnerável. Se formos a analisar bem, quantas vacinas temos de levar? Quantos antibióticos e medicamentos existem? Só em variedade viral do vírus da gripe, que é um vírus que se adapta a situações adversas, como vacinas antibióticos. Por exemplo o último surto viral a Gripe A, foi um vírus que gerou pânico por se desenvolver rápido no corpo humano, acabando mesmo por morrer muitas pessoas com altas febres, dores no corpo, ficando cegas com as dores de cabeça.

     Nas cimeiras têm-se vindo a salientar a componente do ambiente, como algo muito importante. Digamos que o ser humano tem tido um desenvolvimento desmedido, sem olhar a meios para atingir os fins. A concepção do desenvolvimento sustentável, defendida desde a cimeira de Joanesburgo, África do Sul de 26 de Agosto a 4 de Setembro de 2002, defende que o ser humano pode continuar a sustentar a sua evolução mas nos princípios básicos da vida, como a relação entre 3 componentes, desenvolvimento/economia/ambiente. Digamos que o último conceito (ambiente) tem sido desprezado, o problema é que as bases dos outros conceitos é mesmo este.

       Devido a este grande risco inconsciente, o ser humano tem pagado ultimamente e muito, desde o buraco na camada de ozono, em que teve um impacto negativo na saúde, como cancros de pele, pessoas idosas não aguentarem com o calor, mais tempos de seca etc.

      Como o homem até hoje nunca conheceu limites, acaba por pagar por eles. O homem até ao século XV deslocava-se de carro puxado a bois, desenvolveu as naus, desenvolveu os aviões e o homem tornou a relação tempo/distância muito mais curto e rápido. Mas com isso já tivemos bons e maus exemplos, e o problema é que os maus exemplos costumam ser devastadores. Em Novembro de 2002, o petroleiro grego Prestigie naufragou na costa da Espanha, despejando 11 milhões de litros de óleo no litoral da Galícia. A poluição afectou 700 praias e matou mais de 20 mil aves. Em comparação com o Exxon Valdez, a quantidade de óleo derramado foi menor e a biodegradação do produto foi facilitada pelas temperaturas mais altas. Nos meses seguintes ao desastre, o submarino robô Nautile soldou o navio afundado a 3600 metros de profundidade. Mas, como a vigilância diminuiu, os ambientalistas alertam que vazamentos pequenos ainda podem acontecer. Tivemos dimensões catastróficas. Em entrevista colectiva em La Coruña (Espanha), Rajoy, disse que as manchas que mais sujam as costas espanholas são as que permanecem a cerca de 92,6 quilómetros de cabo Silleiro, na Galícia, e outra entre Gijón (Astúrias) e Santander ( Cantábria), na altura de Comillas (Mar da Cantábria). Na área do naufrágio há uma mancha de 57 por 18 quilómetros. Além das descritas por Rajoy, foram localizadas ainda pelo menos 40 manchas grandes, algumas do tamanho de um campo de futebol, e centenas menores. Uma das maiores manchas encontra-se em frente a Foz de Arosa, a maior reserva de mariscos da Europa, e outra ao sul das ilhas Atlânticas (Sálvora, Cies e Ons), que foram declaradas parque nacional.

        Dois navios holandeses com maior capacidade de absorção de óleo combustível trabalham na região localizada a cerca de 80 quilómetros do litoral galego. Na região da Cantábria, operam uma embarcação dinamarquesa, outra alemã e duas francesas.

       No Japão recentemente, com um sismo de 8,9 na escala de ritcher, afectou as centrais nucleares, nomeadamente Fukushima. Tem sido um problema á escala mundial, afectou todos os continentes. Respectivamente Portugal, os Açores foi o primeiro arquipélago que teve de tomar medidas, pois foi o primeiro território afectado. À escala global houve muitas preocupações como alimentos afectados, níveis de radiação elevados, água afectada, nuvens radioactivas, transportadas pelo vento para outros países.

        Em suma, todas estas componentes e situações são negativas para a saúde humana. Em laboratórios estuda-se a cura para novas doenças mas logo de seguida aparecem mais doenças ou catástrofes naturais. Terá sido um pouco insólito ainda mais para os japoneses, mestres da arquitectura, apresentando edifícios anti-sísmicos, como em Tokyo em que nenhum edifício se desmoronou, mas a principal ameaça não estava preparada, como as centrais nucleares. Embora não seja muito adequado reactores seres estabelecidos em estruturas móveis, mas se-calhar naquele caso teria sido melhor. O impacto ambiental foi devastador principalmente no Japão. O homem pode desenvolver e sonhar por mais, desde que não se esqueça dos seus princípios éticos.